sábado, 21 de março de 2009

Como ser mais competitivo em tempos de crise

Do Gazeta Mercantil

São Paulo, 19 de março de 2009 - Não há dúvidas de que todo o mercado passa por uma série de instabilidades e que, nesse momento, o que mais vemos são atitudes assertivas e equivocadas por parte de grandes, médias e pequenas empresas. Avaliando as grandes e as médias, que dominam a maior fatia de mercado e empregam uma quantidade infinitamente maior de profissionais, é possível perceber quais são os acertos e erros de cada uma delas.
Em meio a uma crise, a redução de custos é sempre uma das melhores alternativas, mas não a única. Não é possível definir uma redução sem antes identificar o que gera custo desnecessariamente. Este processo de identificação dos pontos que devem ser trabalhados requer a análise de muitos aspectos, como: processos, tecnologia, pessoas, produto, qualidade e, principalmente, o modelo de gestão do negócio.
A redução de custos pode ser aplicada desde para evitar impressões desnecessárias, como para a criação ou eliminação de áreas como um todo. Bom exemplo disto é a centralização de serviços, que permite a concentração de recursos com alto nível de qualidade no serviço e baixo custo, com objetivo comum de satisfazer os clientes externos e internos, além de acrescentar valor à empresa. Mas este é um exemplo de redução a longo prazo, pois o serviço compartilhado requer investimento em conhecimento, infraestrutura e tecnologia.
Para reduzir custos é preciso entender exatamente como a sua empresa funciona. No geral, entre quase todos os nossos clientes, surgem situações bastante inusitadas quando chega-se à da primeira etapa do processo de consultoria em gestão e tecnologia, que é o levantamento. Situações essas que, muitas vezes, têm grande impacto no negócio, e que poucas pessoas envolvidas conseguem explicar. Certamente, isso é prejudicial e deve ser corrigido, mas identifica efetivamente que sem que os processos estejam desenhados e claramente executados, não há como se ter o conhecimento amplo dos bastidores da empresa. Somente conhecendo os impactos é que mudanças podem ser promovidas e, para isso, o primeiro passo é conhecer os processos e estratégias do negócio.
Toda crise também promove a possibilidade de crescimento ou oportunidades para a melhoria de diversas situações dentro e fora da empresa. Esta busca pela evolução e pelo aprimoramento deve ser algo constante nas empresas, independentemente de um cenário de crise ou não. Como a crise motiva ainda mais esta busca, as empresas precisam criar mecanismos para manter viva esta cultura.

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