quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Resposta ao Sr Fernando Aragão

Recebi um e-mail contendo a resposta do nobre vereador Fernando Aragão a respeito da matéria publicada por este blogueiro sobre o aumento dos salários dos vereadores. Pela resposta citada, o Sr Presidente, tenta desqualificar as informações contidas na matéria, assim como parte para a agressão ao chamar este blogueiro de irresponsável.

Gostaria de fazer alguns comentários a respeito da referida nota, não com artimanhas políticas, tão pouco como único detentor da verdade, mas com o compromisso jornalístico de deixar informado o leitor amigo.

1º - Não inventei nenhuma notícia. A informação foi retirada do site da Câmara, em Leis aprovadas, portanto, Lei Municipal 1.744/2008. Não passaram despercebido por mim os referidos parágrafos da Lei. A verdadeira intenção era os R$ 6.000,00. Se ficou em R$ 4.950,00, foi graças ao referido parágrafo que enquadrou o esquecimento dos nobres vereadores ao votarem um valor à cima dos valores permitidos pela Lei.

2º - Quanto à porcentagem, mais uma vez, a Lei maior freou a vontade dos Senhores em receberem os R$ 6.000,00, ficando assim, em 45,58%, mesmo assim, bem acima do índice de inflação do período 2005/2008, que foi de 28%, portanto, aproximadamente 90% a mais.

3º - Parece até brincadeira comparar o salário dos nobres vereadores com o salário mínimo.

4º - Infelizmente, o senhor ou o seu assessor não leu a notícia completa, pois em momento algum eu chamo os nobres vereadores de irresponsável (atitude irresponsável). Obs.: A leitura com raiva cega.

5º - Quanto ao 13º salário, não me cabe informar Leis injustas que beneficiam pequenas parcelas da sociedade. Como sou irresponsável, sugiro que o senhor coloque uma enquete no site da Câmara para saber a opinião do povo sobre o 13º dos nobres vereadores, assim o senhor terá uma ideia se o povo é irresponsável também.

6º - Quanto à economia e devolução do dinheiro aos cofres público, todo mundo sabe do uso dessa sobra como moeda de troca entre os vereadores e o executivo, quando pela Lei, tão entendida pelo senhor, deveria ser devolvida aos cofres sem ser moeda de troca nenhuma.

Cordialmente,
Gustavo Bezerra

Nenhum comentário:

Postar um comentário