segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Audiência discutirá mudança na sulanca

Do Jornal do Commercio

Por Pedro Romero

CARUARU – A polêmica sobre a mudança de local da Feira da Sulanca e as atuais condições para o seu funcionamento foi parar no Ministério Público. A promotora Gilka Miranda instaurou procedimento preliminar de investigação e marcou, para às 10h da próxima quarta-feira, uma audiência pública para discutir o assunto com representantes de todos os setores envolvidos.
De acordo com a promotora, o objetivo do encontro é analisar os problemas e soluções e discutir os efeitos de uma possível transferência do evento. Ela explica que os encaminhamentos fazem parte de um projeto que pretende analisar o funcionamento das feiras da cidade, começando pela da Sulanca.
“Esta semana fizemos uma vistoria na feira e, mesmo sendo uma época de pouco movimento, a impressão que tive foi de caos. Com problemas de trânsito, limpeza e invasões”, destacou Gilka Miranda.
Para o tenente do Corpo de Bombeiros, André Henrique, um dos principais problemas do local é a dificuldade de acesso, em caso de emergência. “Esse e outros pontos vão constar em um relatório que será discutido na audiência marcada pelo Ministério Público”, explicou. Também participaram da visita representantes da prefeitura e das polícias Militar e Civil.
De acordo com o secretário de Gestão de Serviços Públicos, José Carlos Menezes, a prefeitura estará presente com o objetivo de ouvir os representantes das várias entidades. “Estamos abertos a sugestões e vamos trabalhar para seguir as determinações do Ministério Público.”
Em meio à discussão sobre o destino da feira, empresários caruaruenses fizeram uma proposta à prefeitura para ajudar a organizar a Sulanca onde ela acontece atualmente. De acordo com o empresário Lenilson Torres, o projeto propõe a construção de um centro de compras popular.
O empreendimento seria construído em uma área de 9,8 hectares localizada nas proximidades do Parque 18 de Maio. “No local seria possível construir cerca de 6,5 mil boxes e lojas para abrigar os sulanqueiros que comercializam nas ruas proibidas. Em troca, eles pagariam um aluguel mensal de cerca de R$ 20, resumiu o empresário.

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