sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Drogas e o Rio de Janeiro

Do Opinião e Notícia

Todas as grandes cidades do Brasil têm um mercado de drogas ilegais. Se as pesquisas estiverem corretas, o consumo de cocaína, crack e maconha por pessoa no Rio de Janeiro não é maior em comparação com as outras capitais. Então por que a cidade que vai sediar os Jogos Olímpicos de 2016 está tão envolvida com violência e drogas, como foi mostrado nos dias 17 e 18 de outubro? Durante os dois dias, 25 pessoas foram mortas, incluindo três policiais. Além disso, dez ônibus foram incendiados e um helicóptero foi derrubado.
A cidade é marcada por atitudes prejudiciais de maus governos passados, como acordos com traficantes, na esperança de mantê-los pacíficos. A força policial é também parte do problema. As armas usadas por traficantes são vendidas por policiais que também matam muitas pessoas sem se preocuparem em prender suspeitos. Todas essas atitudes fizeram com que os moradores das favelas não confiem na policia.
Traficantes pagam tratamentos de usuários
Traficantes internacionais estão sendo condenados a desembolsar quantias em dinheiro para custear o tratamento de usuários de drogas.
A tendência foi observada em duas sentenças recentes da Justiça Federal de São Paulo, que determinou o pagamento de até R$ 50 mil ao Ministério da Saúde e à Secretaria Estadual da Saúde, como forma de reparar custos com tratamentos.
“É inegável que o governo tem um gasto considerável no tratamento, por meio do sistema público de saúde, de dependentes químicos e outras vítimas do narcotráfico. O prejuízo do Estado deve, pois, ser suportado não apenas pela sociedade civil, mas também pelos condenados por crimes relacionados com o tráfico”, afirmou na sentença o juiz Ali Mazloum, da 7.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, em ação penal contra dois acusados, o nigeriano Chukwuemeka Frank Okoli-Igweh e a brasileira Maria das Graças da Silva.

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