quinta-feira, 13 de agosto de 2009

TCE REPROVA MAIS UMA VEZ AS CONTAS DE JOSÉ AUGUSTO


Quando um gestor quer dar uma boa desculpa para dizer que não pode executar uma obra, dar um emprego, algum gasto que não queira fazer, tem sempre a mesma desculpa: não posso fazer isso se não o Tribunal de Contas vem pra cima de mim. É mais ou menos assim a desculpa. Portanto, os próprios gestores dão credibilidade ao Tribunal.


O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco é um órgão público. A ele cabe a fiscalização da aplicação de todo o dinheiro público pertencente ao estado e aos municípios de Pernambuco. Compete ao TCE-PE examinar a legalidade, legitimidade, economicidade e razoabilidade de qualquer ato administrativo de que resulte receita ou despesa. Enfim, quem tiver sob sua guarda e responsabilidade dinheiros, bens ou valores públicos, estão sujeito a prestar contas ao Tribunal.


Sua missão é fiscalizar e orientar a gestão pública EM BENEFÍCIO DA SOCIEDADE.


Sua visão é ser identificado pela sociedade como um instrumento efetivo na melhoria da gestão pública, na defesa do interesse social e no combate à CORRUPÇÃO.


Com tais informações do próprio Tribunal, podemos entender que o Tribunal avaliando determinadas contas públicas e gestores, os conselheiros têm toda a capacidade e competência para dizerem se estas contas estão certas ou com problemas.


Os processos são enviados aos poderes legislativos com pareceres que podem ser de aprovação e reprovação.


Pois bem, essa semana chegou a Câmara de Vereadores da nossa cidade, pela segunda vez, as contas de 2006 do ex-prefeito José Augusto. Como foi dito, o Tribunal devolveu pela segunda vez as contas reprovando-as.


Mais uma vez, cabe aos vereadores seguir a orientação do Tribunal e rejeitar as contas ou mais uma vez desmoralizar o Tribunal e a opinião pública que clama pela seriedade dos seus gestores.
A primeira ação para vermos se os vereadores estão em comunhão com a opinião pública será hoje, se for colocada a leitura do Tribunal. Caso contrário, a não leitura configurará dar tempo para que de forma de discursos políticos alguns vereadores possam desqualificar o trabalho do TCE e confundir a cabeça do cidadão.


Em um dia onde lembramos os quatro anos da morte de Doutor Arraes e onde vários políticos e vereadores já se manifestaram em homenagens ao grande político brasileiro, homenagem maior não há para esse grande santacruzense (Arraes tem o título de cidadão) do que prezar pela responsabilidade pública e ética na vida política, tão defendida por Doutor Arraes.


DEIXEMOS AS PIZZAS PARA O SENADO!

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