Quando um gestor quer dar uma boa desculpa para dizer que não pode executar uma obra, dar um emprego, algum gasto que não queira fazer, tem sempre a mesma desculpa: não posso fazer isso se não o Tribunal de Contas vem pra cima de mim. É mais ou menos assim a desculpa. Portanto, os próprios gestores dão credibilidade ao Tribunal.
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco é um órgão público. A ele cabe a fiscalização da aplicação de todo o dinheiro público pertencente ao estado e aos municípios de Pernambuco. Compete ao TCE-PE examinar a legalidade, legitimidade, economicidade e razoabilidade de qualquer ato administrativo de que resulte receita ou despesa. Enfim, quem tiver sob sua guarda e responsabilidade dinheiros, bens ou valores públicos, estão sujeito a prestar contas ao Tribunal.
Sua missão é fiscalizar e orientar a gestão pública EM BENEFÍCIO DA SOCIEDADE.
Sua visão é ser identificado pela sociedade como um instrumento efetivo na melhoria da gestão pública, na defesa do interesse social e no combate à CORRUPÇÃO.
Com tais informações do próprio Tribunal, podemos entender que o Tribunal avaliando determinadas contas públicas e gestores, os conselheiros têm toda a capacidade e competência para dizerem se estas contas estão certas ou com problemas.
Os processos são enviados aos poderes legislativos com pareceres que podem ser de aprovação e reprovação.
Pois bem, essa semana chegou a Câmara de Vereadores da nossa cidade, pela segunda vez, as contas de 2006 do ex-prefeito José Augusto. Como foi dito, o Tribunal devolveu pela segunda vez as contas reprovando-as.
Mais uma vez, cabe aos vereadores seguir a orientação do Tribunal e rejeitar as contas ou mais uma vez desmoralizar o Tribunal e a opinião pública que clama pela seriedade dos seus gestores.
A primeira ação para vermos se os vereadores estão em comunhão com a opinião pública será hoje, se for colocada a leitura do Tribunal. Caso contrário, a não leitura configurará dar tempo para que de forma de discursos políticos alguns vereadores possam desqualificar o trabalho do TCE e confundir a cabeça do cidadão.
A primeira ação para vermos se os vereadores estão em comunhão com a opinião pública será hoje, se for colocada a leitura do Tribunal. Caso contrário, a não leitura configurará dar tempo para que de forma de discursos políticos alguns vereadores possam desqualificar o trabalho do TCE e confundir a cabeça do cidadão.
Em um dia onde lembramos os quatro anos da morte de Doutor Arraes e onde vários políticos e vereadores já se manifestaram em homenagens ao grande político brasileiro, homenagem maior não há para esse grande santacruzense (Arraes tem o título de cidadão) do que prezar pela responsabilidade pública e ética na vida política, tão defendida por Doutor Arraes.
DEIXEMOS AS PIZZAS PARA O SENADO!
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