segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Gripe suína: Um balanço

Do site Vi o mundo

por Conceição Lemes

O Ministério da Saúde (MS) reúne nesta segunda-feira, em Brasília, especialistas de todo o país e do exterior para debater a influenza A (H1N1), mais conhecida como gripe suína.

O objetivo é fazer um balanço das medidas já adotadas e definir os próximos passos diante do quadro da nova gripe no país e no mundo. Consequentemente traçar recomendações para prevenção, atendimento, diagnóstico, assistência, produção e distribuição de medicamentos e vacinas.

INFLUENZA A VERSUS GRIPE COMUM

No Brasil, entre 25 de abril e 25 de julho, foram notificados 10.623 de casos com suspeita de gripe.
Do total, 1.958 (18,4%) tiveram diagnóstico confirmado de influenza A e 669 (6,3%) de gripe sazonal, a gripe comum. As mulheres (56,9%) são mais afetadas pela gripe suína do que os homens (43,1%).

O detalhamento dos dados reforça uma evidência já revelada em boletins anteriores do Ministério da Saúde:

1) No Brasil, o nível de gravidade dos casos de influenza A e de gripe comum é semelhante. Das pessoas infectadas pelo vírus H1N1, 19% tiveram algum sinal de agravamento da doença. Nas pessoas infectadas pelo vírus da gripe comum, a proporção foi de 18,5%.

2) Também são semelhantes os sintomas apresentados pelos pacientes graves infectados pelo HI1N1 e pelo vírus da gripe comum, como mostra tabela abaixo. Dos 10.623 com síndrome gripal no país, 2.962 (27,9%) apresentaram febre, tosse e dificuldade respiratória, ainda que moderada. Esse conjunto de sintomas é o que os médicos chamam de síndrome respiratória aguda grave (SRAV), situação que aumenta o risco da doença.
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