Não dá para entender o radicalismo dos médicos da rede municipal de Caruaru na insistência por uma greve que já se arrasta por mais de dois meses. Se o prefeito José Queiroz (PDT) não tivesse dado um tostão de aumento, tudo bem, mas a categoria saiu de um salário básico de R$ 921,00 para R$ 2,2 mil, 138% de aumento. Os plantonistas chegaram ao patamar de R$ 3,2 mil e o médico de família a R$ 6 mil.
Não é ainda o ideal, é verdade, mas quem no Interior do Nordeste paga melhor? Em diversas rodadas de negociações, o prefeito tem cedido em outros pontos colocados. Quanto ao salário, Queiroz informa que não pode oferecer mais, porque está no seu limite e há uma lei rigorosa que tem que ser cumprida - a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Sindicato dos Médicos teria adotado como meta a universalização do salário médio no Estado, que passa dos R$ 3 mil, mas quem pode pagar? As prefeituras, especialmente as de menor porte, estão passando por uma fase de vacas magras com os cortes lineares praticados nos repasses, a cada 10 dias, do Fundo de Participação dos Municípios.
De onde tirar dinheiro? Queiroz argumenta que já está no limite do que pode comprometer com pessoal. Chegou a hora do bom senso e do diálogo. Saúde é prioridade zero, mas os parcos recursos – vale enfatizar - devem ser dirigidos para outras áreas igualmente importantes, como segurança e educação.
Não é ainda o ideal, é verdade, mas quem no Interior do Nordeste paga melhor? Em diversas rodadas de negociações, o prefeito tem cedido em outros pontos colocados. Quanto ao salário, Queiroz informa que não pode oferecer mais, porque está no seu limite e há uma lei rigorosa que tem que ser cumprida - a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Sindicato dos Médicos teria adotado como meta a universalização do salário médio no Estado, que passa dos R$ 3 mil, mas quem pode pagar? As prefeituras, especialmente as de menor porte, estão passando por uma fase de vacas magras com os cortes lineares praticados nos repasses, a cada 10 dias, do Fundo de Participação dos Municípios.
De onde tirar dinheiro? Queiroz argumenta que já está no limite do que pode comprometer com pessoal. Chegou a hora do bom senso e do diálogo. Saúde é prioridade zero, mas os parcos recursos – vale enfatizar - devem ser dirigidos para outras áreas igualmente importantes, como segurança e educação.
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