terça-feira, 15 de setembro de 2009

Por que o TSE não quer urnas 200% seguras?

Do site Vi o Mundo
Vocês vão dizer que acreditei em uma teoria conspiratória. Mas a pergunta que se deve fazer é: qual é o problema do TSE aderir à tese de que deve ter urnas absolutamente à prova de qualquer fraude? É falta de dinheiro para mudar o sistema? Ou eles vão esperar a suspeita de fraude se instalar para aceitar mudança? Qual é o problema de imprimir o voto?
Se há uma dado positivo nessa teimosia, é que logo ganhará força a tese -- correta -- de que o Brasil deve ter um poder independente para organizar as eleições. No sistema de hoje, quem organiza as eleições é quem fiscaliza e quem anuncia os resultados. É um sistema que incentiva o acobertamento de problemas:
TSE usa cartas marcadas no teste com urnas eletrônicas
Osvaldo Maneschy
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), numa jogada de marketing, está anunciando aos quatro ventos que em novembro próximo vai permitir que hackers tentem quebrar os códigos de segurança das urnas eletrônicas em uso no país – mas sob a condição de que trabalhem sob a supervisão do próprio TSE e, também, que se inscrevam antes para fazer o teste. Ou seja, mostrem a sua cara.
O desafio tem uma razão - os controladores do sistema eleitoral brasileiro querem provar que ele continua 100% seguro, embora especialistas independentes em informática garantam o contrário e continuem exigindo a impressão do voto eletrônico, apelo que a sociedade começa a ouvir.
Tanto que os deputados, ao votarem a recente reforma eleitoral, o PLC – 141, incluíram a impressão do voto como uma das mudanças a serem feitas nas eleições futuras – para diminuir a influência do TSE. A mudança se baseia no fato de que no mundo inteiro máquinas de votar que coletam e totalizam votos, como a urna brasileira, são vulneráveis a softwares maliciosos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário