sexta-feira, 18 de setembro de 2009

José Alencar, exemplo de vida


Do Monitor Mercantil


O vice-presidente da República, José Alencar, é um exemplo de força, fé e perseverança. Um homem raro, com certeza. Sua luta contra o câncer e seus depoimentos em relação aos tratamentos e operações e, ao mesmo tempo, sua convicção de que ficará curado dessa maldita doença impressionam e o elevam a um patamar de um dos homens públicos mais apreciados nos últimos tempos.
E não é à toa que o povo brasileiro, do Oiapoque ao Chui, acompanha, passo a passo, sua trajetória e disposição em vencer lutas, batalhas e o seu desejo reiterado de afastar do seu caminho pedras e obstáculos. Se fossem as pedras de Drummond, seriam certamente mais fáceis...
De qualquer forma, José Alencar não nos dá um raro exemplo apenas pelas reações que demonstra em relação ao seu estado de saúde. Nos dias atuais, quando a ética e valores humanos são desprezados, José Alencar, do alto da sua sabedoria, dá exemplos de dignidade, honradez e caráter. Dá e é um belíssimo exemplo de vida.
Nascido em Muriaé, em outubro de 1931, Alencar é um dos maiores e mais conceituados empresários das Minas Gerais, tendo construído a Coteminas, um império no ramo têxtil. Eleito senador com quase 3 milhões de votos, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infra-estrutura, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e da Comissão Permanente de Assuntos Sociais.
É, desde 2003, vice-presidente da República, desempenhando seu papel de forma serena, mas, ao mesmo tempo, presente nos momentos em que precisava expressar sua opinião de forma mais veemente, tendo sido uma voz discordante no próprio governo contra a então política econômica defendida pelo ministro Palocci.
Transparente em suas ações e externando sempre o seu pensamento, crítico, lúcido e inteligente com sinceridade, Alencar, em 2004, passou a acumular a vice-presidência com o cargo de ministro da Defesa.
Em várias ocasiões, teve a oportunidade de demonstrar um certo incômodo com o fato de permanecer em um cargo tão diferente dos seus vastos e reconhecidos conhecimentos empresariais, mas mesmo assim, e atendendo a um pedido do presidente da República, exerceu sua função com discrição e bom senso na função por dois anos.
Alencar começou cedo a trabalhar, ainda aos sete anos, ajudando o pai, Antonio, em sua loja. Aos 15, atuou como balconista na loja A Sedutora. Dois anos mais tarde, em Caratinga, trabalhou na Casa Bonfim. Sempre foi considerado pelos amigos como um grande vendedor.
Querendo vencer na vida, resolveu, ao completar 18 anos, abrir um negócio. Para tanto, recebeu do irmão Geraldo um empréstimo e, assim, pôde abrir A Queimadeira. Comercializava chapéus, calçados, tecidos, guarda-chuvas...


Nenhum comentário:

Postar um comentário