Nos últimos dois anos triplicaram os pedidos de ajuda na missão portuguesa da Organização Internacional para as Migrações (OIM). Com o objetivo de obter apoio para regressar ao país de origem, a maioria dos pedidos é de imigrantes brasileiros, cerca de 76%, que encontram-se desempregados em Portugal. Os números da OIM, que representam apenas uma pequena amostra do complexo fenômeno da imigração, dão importantes indícios sobre o impacto da crise econômica e das políticas de imigração em Portugal. A dificuldade em obter dados fidedignos sobre os fluxos de imigração tornam a tarefa da análise quantitativa do fenômeno quase impossível.
Segundo a OIM, até ao final de outubro 854 estrangeiros tinham procurado apoio para regressar para os seus países de origem, mais 220 do que em todos os pedidos do ano passado, e quase o triplo dos feitos em 2007, ano em que o número total de pedidos foi 320. Os números avançados pela OIM reforçam a percepção de muitas associações de imigrantes e investigadores que afirmam que o aumento acentuado do desemprego teve fortes impactos na população imigrante. A grande presença de brasileiros entre os imigrantes que fizeram o pedido junto a OIM também é explicada por um sentimento de melhora em relação à economia brasileira.
Segundo a OIM, até ao final de outubro 854 estrangeiros tinham procurado apoio para regressar para os seus países de origem, mais 220 do que em todos os pedidos do ano passado, e quase o triplo dos feitos em 2007, ano em que o número total de pedidos foi 320. Os números avançados pela OIM reforçam a percepção de muitas associações de imigrantes e investigadores que afirmam que o aumento acentuado do desemprego teve fortes impactos na população imigrante. A grande presença de brasileiros entre os imigrantes que fizeram o pedido junto a OIM também é explicada por um sentimento de melhora em relação à economia brasileira.
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