quinta-feira, 11 de junho de 2009

O mercado de trabalho e suas modificações

Por: Betto Aragão

Desde os primórdios da vida humana na terra que o homem luta pela sua sobrevivência. O trabalho sempre foi o meio de ganhar o sustento, fosse pela mão-de-obra pesada ou mais leve. Para o mercado, na antiguidade o processo de negociação se dava por meio de trocas, o chamado escambo, pois a moeda inexistia. Com o passar do tempo, tudo foi se modificando, o trabalho braçal ganhou reforço de máquinas e a produção passou a ser mais rápida e aperfeiçoada. O comércio foi se desenvolvendo. O capitalismo exacerbado, pouco a pouco fez com que o pensamento da humanidade se transformar a ponto de o ter, se sobrepor ao ser.
O homem vive nessa constante mutação profissional de sempre está de acordo com o que o mercado pede. Surgimento de novas tecnologias, as cobranças diárias por serviços cada vez mais rápidos. O ser humano está mergulhando nessa forma abissal de querer acompanhar o desenrolar tecnológico e ostentando possibilidades estranhas como a de um homem agir feito máquinas. As desculpas são muitas! Quase sempre a de não ter tempo para nada prevalece.
O homem ainda não se deu conta que estar preparado para o mercado de trabalho é um mito. Pois, quanto mais se busca, mais o mercado exige. Quer um exemplo? O ensino superior que outrora era certeza de bons empregos, hoje já se pede especializações, mestrados e doutorados. E assim, o mercado de trabalho vai se modificando, se mistificando cada vez mais, fazendo o homem seqüestrar sua subjetividade a fim de ser sempre o que o outro queira que ele seja abdicando de suas vontades próprias. O que é certo, lógico temos de acompanhar as mudanças do mercado para não nos tornarmos obsoletos, contudo precisamos observar essa linha tênue que nos separa da profissionalização do nosso lado SER, ser humano. Sabemos que temos 24 horas diárias para dividir nosso tempo. Oito para trabalho, oito para estudo e lazer e mais oito para dormirmos. Jamais podemos querer ultrapassar as normas do nosso criador em função de acompanhar a tecnologia tal como ela é.

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