segunda-feira, 8 de junho de 2009

Militares americanos são responsáveis por 270 estupros mensais no Iraque e Afeganistão

Do Jornal O Rebate


Os Estados Unidos estão processando judicialmente vários militares do exército, entre eles Steven D. Green, acusado de estuprar uma menina iraquiana, matá-la juntamente com toda a família. O processo está cercado de total sigilo. Entretanto, a agência de notícias France Press publicou os primeiros resultados do inquérito judicial. O crime ocorreu em março de 2006 no povoado iraquiano de Marmúlia. Segundo relato dos moradores, a chegada de soldados americanos provocava pavor na população. Certa vez, cinco deles invadiram a residência de uma família e, ato contínuo, um a um violentou uma menor de 14 anos, Abir Kasim Hamsé al-Djarabi, diante do olhar estarrecido do pai, mãe e um irmão. Não satisfeitos, mataram a menina e toda a família.Em 2007, um tribunal militar condenou o primeiro-sargento do exército americano James Barker, o sargento Paul Cortês e o soldado Jesse Spilman a 90, 100 e 110 anos de reclusão, respectivamente.. O soldado Brian Howard, por ter colaborado nas investigações, foi condenado a 5 anos de prisão. Quanto à Green, uma junta médica que já havia considerado o monstro sexual incapaz para o serviço militar, recomendou sua expulsão do exército americano. O tribunal julgou Green culpado de 17 crimes, entre eles o de estupro, assassinato e obstrução da justiça. Considerando a gravidade dos crimes, Green pode vir a ser condenado à pena capital, é o prognóstico da France Press.O povo americano já se acostumou com esses processos judiciais, os quais provam a culpabilidade dos soldados encarregados da "missão de paz" no que diz respeito ao uso da violência sexual em todos os lugares onde passam.Existem inúmeros casos de violência sexual, como o de outra menor japonesa, estuprada por um soldado do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA. Um tribunal japonês condenou-o a 3 anos de reclusão. Para prevenir tais crimes, em 2001 as autoridades japonesas de Okinawa proibiram que militares americanos se afastassem de suas unidades.Recentemente nos Estados Unidos aconteceu o julgamento do sargento americano Leng Sok, culpado de violência sexual contra um colega sul coreano. O monstro sexual recebeu pena mínima, o que provocou uma explosão de protestos violentos na Coréia do Sul.Um ano antes , um soldado americano fora absolvido da acusação de ter atropelado duas escolares na Coréia do Sul. Diante disso, o povo respondeu com violentas manifestações antiamericanas. Os manifestantes exigiram a retirada das tropas americanas do país e a entrega dos culpados para julgamento em um tribunal sul coreano.O povo ficou indignado com a indiferença demonstrada por representantes das forças armada americanaspela falta de desculpas e reparações às fvamílias das vítimas. Os Estados Unidos, por sua vez, recusaram categoricamente os pedidos, alegando que os miltares americanos devem responder perante as leis e juízes dos Estados Unidos.O incidente ameaçou atritar as relações entre Washington e Seul, logo agora que os americanos precisam da ajuda oficial de Seul para a solução da crise provocada pelos testes nucleares da Coréia do Norte.O governo americano publicou dados estatísticos sobre toda sorte de violências praticadas por militares do país. Em 2008 foram constatados 2923 casos, em particular no Iraque e Afeganistão. Desse total, apenas poucos casos foram levados aos tribunais. Segundo opinião de juristas, isso acontece porque o comando militar americano faz de tudo para ocultá-los.

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