segunda-feira, 6 de abril de 2009

EUA já demitiram 5 milhões

Do Monitor Mercantil

DESDE INÍCIO DA RECESSÃO, EM DEZEMBRO/07, DESEMPREGO SALTOU PARA 8,5%. SÓ EM MARÇO, FORAM MAIS 663 MIL - A taxa de desemprego dos Estados Unidos subiu para 8,5%, em março, alcançando o maior nível desde novembro de 1983, informou o Departamento de Trabalho. A taxa estava em 8,1%, em fevereiro.
O mercado de trabalho norte-americano continuou a desempregar em março, levando o total de vagas cortadas desde o início da recessão, em dezembro de 2007, para 5,1 milhões.
Segundo o Departamento do Trabalho, o número de vagas de emprego eliminadas atingiu 663 mil, em março, praticamente em linha com a previsão dos economistas consultados pela Dow Jones, de 673 mil desempregados.
O número de postos de trabalho eliminados em fevereiro não foi revisado, do total de 651 mil informado anteriormente.
O total de desempregados em janeiro foi revisado para 741 mil, contra o calculo anterior de 655 mil. O corte de emprego em janeiro é o maior desde outubro de 1949, quando foram eliminadas 834 vagas.
O número de vagas eliminadas em janeiro é o terceiro maior na história. Entretanto, os dois registros anteriores - o corte de 834 mil em 1949 e de quase dois milhões em 1945 - foram provocados por eventos extraordinários, como uma greve geral de trabalhadores dos setores de carvão e aço e pelo final da II Guerra Mundial, respectivamente.
Dos 5,1 milhões de desempregados desde o início da recessão, em dezembro de 2007, cerca de 2 milhões perderam o emprego somente nos últimos três meses.
Já a renda média por hora do trabalhador norte-americano aumentou US$ 0,03, ou 0,2%, em março, para US$ 18,50, informou o Departamento de Trabalho.
Em relação ao mesmo mês de 2008, o aumento é de 3,4%. As horas médias trabalhadas por semana caíram para 33,2.

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